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Noticias verdadeiras (ou não) do dia-a-dia que retratam uma fatalidade mas não deixam de ser engraçadas para quem lê.

terça-feira, maio 13, 2003

Na Colômbia, roubam até o presidente

O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, anda em carros blindados e monitorados por satélite, cercado por escoltas. Nem todo este aparato de segurança, porém, impediu que sua carteira fosse parar em mãos alheias. O presidente perdeu-a na sexta-feira, em visita a Bucaramanga, no centro do país. O felizardo que a encontrou convenceu-se de que tinha tirado a sorte grande quando achou, além do cartão magnético do banco, um papel com a senha (supostamente) secreta do presidente. Depois de sacar o equivalente a US$ 4,2 mil e ser preso pela polícia, o "ladrão de ocasião" devolveu o dinheiro e foi perdoado.

Uribe foi a Bucaramanga para reunir-se com empresários. Por causa do calor, entregou para um de seus guarda-costas a jaqueta, onde guardava num dos bolsos a carteira. Além do cartão (e da senha), ela continha carteira de identidade e de motorista e outros documentos.

A carteira caiu e os seguranças não perceberam, mas um homem a encontrou.

Sem dificuldades, ele percorreu 17 caixas eletrônicos da cidade e sacou 12 milhões de pesos colombianos (US$ 4,2 mil). Sem se dar conta do ocorrido, o presidente e comitiva voltaram no mesmo dia a Bogotá. Intrigados pela movimentação financeira, no sábado pela manhã funcionários do Banco Santander avisaram por telefone a secretária do presidente.


No fim, o presidente perdoou o 'ladrão'

Segundo um porta-voz da presidência, Uribe tinha se dado falta da carteira na mesma manhã, durante uma reunião com o Conselho de Ministros no Palácio de Nariño, a sede do governo. "Queira Deus o homem que a achou (a carteira) seja bem pobre e tenha utilizado bem o dinheiro", teria comentado o presidente, contou um porta-voz ao jornal El Tiempo.

O serviço de Segurança da presidência, porém, passou a analisar as imagens gravadas pelas câmaras dos caixas eletrônicos do Banco Santander em Bucaramanga até que ontem localizou o ladrão.

Identificado pelo governo apenas como "um homem de origem humilde", segundo fontes do governo ele não chegou a gastar o dinheiro sacado. E decidiu devolver tudo. "Depois de comprovar que o homem não tinha nenhum antecedente criminal, o presidente resolveu dar o caso por encerrado sem processá-lo", garantiu um comunicado do governo.

fonte:http://www.jt.estadao.com.br/editorias/2003/05/13/int010.html

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